Efeitos do Aquecimento Global na Pele

                    Pelo grau de preocupação com que os sul-coreanos têm com a pele, não me causa surpresa que uma das maiores preocupações dos sul-coreanos em relação ao aquecimento global seja os efeitos que o mesmo pode causar na pele. Pesquisadores de hospitais da Coreia do Sul e da Amore Pacific vêm estudando os efeitos que o aumento da temperatura pode gerar na pele. Após a análise de 2000 mulheres em seis países da Ásia, eles chegaram, por exemplo, as seguintes conclusões:
                                                   
1 – A pele das pessoas vivendo em áreas com temeperaturas mais altas envelhece mais rapidamente. Isso já era esperado, uma vez que se sabe que a ação de enzimas “indesejadas”, que não atuam em uma temperatura por volta de 31° C, começam a atuar quando temperatura está por volta de 40° C. São enzimas que “quebram” o colágeno da pele, como consequência, podem surgir rugas e flacidez. Este dermatologista americano entrou em mais detalhes sobre isso aqui;
2 – O aumento da temperatura interfere na coloração da pele. Quando a temperatura aumenta, os vasos da pele se “dilatam”, causando uma coloração avermelhada (em caucasianos) ou amarelada (em asiáticos). Não confundam com a mudança da cor da pele provocada por queimaduras solares, são coisas bem diferentes.
Vídeo ilustrando o que escrevi:

Sabemos que a luz ultravioleta do sol provoca danos à sua pele. Isso porque a luz ultravioleta é uma forma de radiação. Ele danifica o DNA delicado em suas células da pele, levando a pele, idade danificado e ao câncer de pele. Também faz com que os radicais livres que se desenvolvam na pele, danificando e destruindo frágil elastina colágeno, deixando a pele enrugada, frouxa, e sem elasticidade. Embora a maioria dos danos é feita por esta forma de energia elevada de radiação, a nova pesquisa sugere que até mesmo formas de energia baixos de radiação são prejudiciais. 
  Embora a maior parte da energia do sol é a luz visível e ultravioleta, cerca de 30% da radiação solar é de luz infravermelha. A luz infravermelha é essencialmente calor do sol. É o que aquece-lo quando você se senta naquela pequena mancha de luz solar em seu sofá no inverno e que faz você suar quando você se deita na praia no verão. 
  Um estudo publicado no Journal of Investigative Dermatology (um jornal de ciência básica do cuidado da pele) descobriram que, quando os pesquisadores expuseram voluntários para a luz infravermelha em doses semelhantes ao que eles poderiam entrar em um par de horas a exposição ao sol, sua pele produziu até um 14 aumento vezes em enzimas cortar colágeno. Estas enzimas, chamado matriz metalo-proteinae, são normalmente produzidos a quebrar o colagénio. Os níveis aumentados de MMPs pode ser visto nas doenças auto-imunes tais como artrite reumatóide. 
  O estudo também constatou que de promoção da saúde antioxidantes na pele foram esgotados após a exposição à luz infravermelha. 
  Apesar de mais pesquisas são necessárias para confirmar que a exposição a luz infravermelha não leva ao tipo de dano que causa o envelhecimento, as evidências circunstanciais são forte que ele faz. Infelizmente, os filtros solares não protegem contra danos luz infravermelha. Mesmo filtros solares de largo espectro que protegem contra tanto a luz UVB (que é cerca de 280-320 nm) e UVA (320 - 400), não oferecem proteção para a luz infravermelha (760 -1440 nm). 
  Fotoenvelhecimento prevenção (como rugas, flacidez e manchas solares) pode ser mais difícil do que pensávamos. A melhor maneira de minimizar o envelhecimento do sol é evitar exposição ao sol durante as horas de pico de 10 horas para duas horas e cobrir-se com um chapéu e luvas longas se você estiver indo para estar no sol o dia todo. 
  Não se esqueça, se você está empenhado em proteger-se da exposição ao sol, então é uma boa idéia para complementar sua dieta com vitamina D. Ao tomar 1.000 UI por dia, você irá manter os seus estoques de vitamina D de alta, e não vai precisar se preocupar sobre como usar o sol para obter a sua dose diária de vitamina D.

O que fazer para evitar isto? A não ser que a pessoa mude para uma região com temperatura mais amena, não há o que fazer. O uso do protetor solar impede parte dos danos provocados pelos raios solares UV-B e UV-A, mas não contra a radiação infravermelha, que é responsável pela sensação de calor.